Há 80 anos, os joinvilenses tiveram o primeiro contato com o maior palco do esporte da cidade. Foi justamente no longínquo 16 de abril de 1933 que o Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, o Ernestão, abriu os portões para receber o inaugural jogo de futebol.
O Caxias saiu de campo vitorioso ao superar o Coritiba por 3 a 0. História de triunfo que não se repete oito décadas depois, quando o Alvinegro se vê enterrado em dívidas e precisando abrir mão do seu principal patrimônio para quitar ações trabalhistas.
“A Notícia” relembra o glorioso passado do estádio localizado no bairro Bucarein. A casa do Caxias – e que durante 28 anos foi também a residência oficial do Joinville Esporte Clube – está repleta de boas histórias para contar. E algumas delas são relembradas no webdocumentário “Para Sempre Ernestão”, lançado nesta terça-feira em AN.com.br.
Cinco personagens que têm recordações de momentos felizes e tristes, de vitórias e de derrotas, compartilham o sentimento de ver o estádio perto de um ponto final. Desde o sócio mais antigo do JEC, José Acácio Piccinini, ao jornalista Ricardo Passos, que acompanhou a fusão entre América e Caxias; de Osni Fontan, craque do JEC formado na base do Gualicho, ao zelador Linor do Rosário, o único funcionário que trabalha no Alvinegro. E também a palavra do presidente do Caxias, Flávio Braga, que avisa que o clube não irá sucumbir, mesmo que a Justiça tire o estádio de suas mãos.
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