quarta-feira, 17 de julho de 2013

Antiga Comissão Técnica do Caxias entra com ação trabalhista contra o Gualicho

Técnico Pingo e auxiliares Bandoch, Marcão, Moreia e o goleiro Maurício querem receber a rescisão atrasada desde 2011.

A antiga comissão técnica do Caxias, formada pelo técnico Pingo, o auxiliar Bandoch, o preparador de goleiros Marcão e o preparador físico Edson Moreira, além do goleiro Maurício Kozlinski, aumentou, desde o dia 24 de maio de 2013 o tamanho da dívida trabalhista do Gualicho. Eles atuaram no time em 2010 e 2011 e entraram com uma ação conjunta cobrando de três a quatro meses de salários atrasados do clube, num montante atualizado de R$ 134.800. O processo corre na 2ª Vara do Trabalho de Joinville.

 O valor, somado aos R$ 104.000 já cobrados na justiça por outros ex-funcionários e que levaram ao leilão do estádio Ernestão, ultrapassa os R$ 240.000 e pode aumentar. Segundo apurou a reportagem do Notícias do Dia, fornecedores do Caxias também estão aproveitando o momento para cobrar valores não honrados pelo Alvinegro.

Um dos advogados que entrou com esta nova ação em nome da comissão técnica e do atleta, André Lemke, diz que já fez uma petição avisando o juiz da 4ª Vara do Trabalho de Joinville, responsável pelo leilão, deste valor. Ou seja, pediu que a dívida seja paga também com o valor que o Caxias ganhará a venda do estádio, R$10, 6 milhões.

Uma audiência de conciliação realizada no dia 2 de julho entre as partes terminou sem acordo.  Segundo Lemke, o Caxias não apresentou os comprovantes de pagamento dos rendimentos de Pingo, Marcão, Bandoch, Moreira e Maurício. O presidente do Caxias, Flávio Braga, admitiu, por telefone, a existência de parte desses débitos. “Não sei se tudo, pois ainda não estou a par, mas com o leilão, muitos que acham que têm o direito, passarão a entrar com ações na justiça”, afirmou. Um novo encontro está agendado para outubro.

O ex-zagueiro Bandoch confirmou a ação. “Queremos receber a rescisão, salários atrasados, essas coisas apenas”, afirmou.

Por enquanto, o leilão do Ernestão, arrematado por uma rede de lojas de Joinville por R$ 10,6 milhões, está anulado. O Gualicho alegou o valor muito baixo. A empresa vencedora da concorrência ainda não recorreu da decisão e se isso não ocorrer até a meia-noite desta quarta-feira, um novo leilão será marcado, a não ser que os credores, aqueles que têm valores a receber do clube, recorram e a briga judicial continua.

Fonte: Jornal "Notícias do Dia"

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