“Não abro mão do trabalho sério”
A Notícia – Como foi o acerto com o Caxias?
Pingo – Iniciamos a conversa semana passada. O Caxias achava que eu não iria aceitar. Mas o projeto que eles me apresentaram me seduziu. Eu disse que queria levar pessoas da minha confiança e eles aceitaram. O contrato vai até o final do Catarinense da terceira divisão. Mas a organização das pessoas que estão no comando é grande. O Estadual da terceira divisão começa só em agosto e cinco meses antes já vamos começar os trabalhos. Pra você ter uma ideia, teremos uma folha salarial equivalente a que eu tinha ano passado quando treinava o Juventus, na segunda divisão.
AN – O Caxias não tem nenhum jogador coratado ? Já tem alguém em mente?
Pingo – Quero ter um grupo com cerca de 26 jogadores. Cerca de 15 profissionais, com idade máxima de 23 anos. O restante do grupo será composto com atletas da base, com idade de 16 a 18 anos. A direção tem alguns nomes de atletas para me apresentar e eu também penso em alguns jogadores. Vamos dar a oportunidade para todos. Mas o importante será o atleta assimilar bem o que eu peço. Mesmo com a baixa idade do plantel, teremos um grupo experiente. Porque a nossa comissão técnica tem tempo de bola e dará respaldo para esses garotos que chegarão.
AN – Qual sua experiência como treinador? Qual seu estilo como técnico?
Pingo – Eu fui auxiliar de vários treinadores já: Leandro Campos, Gelson Silva e Sergio Ramírez. Sou um cara que não abre mão da organização e do trabalho sério. Esse será um desafio gostoso de encarar. A tendência é que se encaminhe tudo para o acesso. Apesar do pouco tempo como treinador, gosto de jogar para frente. Cobro dos atletas na base da conversa. Sou perfeccionista. Por isso, os cinco meses para montar a equipe ajudarão.
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