sábado, 23 de março de 2013

Leilão do Ernestão, Ex-goleiro lamenta mas também cobra dívidas

Palco de grandes vitórias do esporte joinvilense, o Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho está prestes a viver uma de suas maiores derrotas. Nesta sexta, às 10 horas, o leiloeiro Sandro Luis de Souza dará início ao arremate, que deve encerrar a história do Ernestão de forma melancólica. Avaliado em R$ 14 milhões, o estádio pode ser arrematado pela metade do valor. Pouco para um local que já deu tantas alegrias à cidade.
O próprio leiloeiro reconhece que a procura deve ser grande devido ao baixo valor do lance mínimo.
— Esperamos por vários interessados. É um terreno numa região central, sendo leiloado por um valor muito abaixo do mercado.
Localizado nas ruas Coronel Francisco Gomes e São Paulo, o terreno do Ernestão tem área de 21.352m². Um grande espaço para pagar uma dívida pequena. Ações movidas por três ex-funcionários do Caxias na 4ª Vara do Trabalho de Joinville obrigaram a Justiça a penhorar o Ernestão. A soma delas totaliza R$ 106 mil.
O Caxias até tentou mudar o rumo da história. O clube apresentou duas ações judiciais na tentativa de evitar que o estádio fosse à leilão, mas o Juiz do Trabalho, Nivaldo Stankiewicz, indeferiu as duas ações. Outra forma de impedir o leilão seria o pagamento da dívida, realizando depósito em uma conta bancária indicada pela 4ª Vara do Trabalho.
Como o pagamento não foi feito até as 16 horas de nesta quinta-feira e as agências bancárias não abrem antes do início do leilão, esta possibilidade está descartada. Procurado pela reportagem do “AN” para comentar o caso, o presidente do Caxias, Flávio Braga, não atendeu às ligações.
O leilão vai acontecer no quarto andar do prédio da Justiça do Trabalho, na rua do Príncipe, número 31. Qualquer pessoa pode participar do leilão, que é presencial. Por isso, interessados de fora da cidade devem enviar representantes com procurações.
O único pré-requisito é de que o possível comprador esteja em dia com compromissos legais, ou seja, não pode nenhum débito nem nome no Serasa ou SPC. Em caso de arremate, o Caxias ainda terá cinco dias para recorrer.
Ex-goleiro lamenta, mas também cobra dívidas
Ex-goleiro de JEC e Caxias, Marcão viveu grandes momentos dentro do Ernestão. Apesar de lamentar a situação, o ex-atleta revela que é um dos interessados em cobrar as dívidas do Caxias.
— Alguém tem que se responsabilizar. Eles deviam para os jogadores, roupeiro e até para a cozinheira.
Marcão voltou ao clube como preparador de goleiros, na comissão técnica liderada por Pingo, e novamente ficou sem receber salário.
— Não só eu, outros membros da comissão também ficaram sem receber, Pingo e Bandoch. Eu só fiquei três meses sem receber e saí, mas houve jogadores que ficaram até sete meses sem receber —, relembra.
— Na época nem quiseram conversar, simplesmente me disseram para procurar meus direitos.
Fonte: Palco de grandes vitórias do esporte joinvilense, o Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho está prestes a viver uma de suas maiores derrotas. Nesta sexta, às 10 horas, o leiloeiro Sandro Luis de Souza dará início ao arremate, que deve encerrar a história do Ernestão de forma melancólica. Avaliado em R$ 14 milhões, o estádio pode ser arrematado pela metade do valor. Pouco para um local que já deu tantas alegrias à cidade.
O próprio leiloeiro reconhece que a procura deve ser grande devido ao baixo valor do lance mínimo.
— Esperamos por vários interessados. É um terreno numa região central, sendo leiloado por um valor muito abaixo do mercado.
Localizado nas ruas Coronel Francisco Gomes e São Paulo, o terreno do Ernestão tem área de 21.352m². Um grande espaço para pagar uma dívida pequena. Ações movidas por três ex-funcionários do Caxias na 4ª Vara do Trabalho de Joinville obrigaram a Justiça a penhorar o Ernestão. A soma delas totaliza R$ 106 mil.
O Caxias até tentou mudar o rumo da história. O clube apresentou duas ações judiciais na tentativa de evitar que o estádio fosse à leilão, mas o Juiz do Trabalho, Nivaldo Stankiewicz, indeferiu as duas ações. Outra forma de impedir o leilão seria o pagamento da dívida, realizando depósito em uma conta bancária indicada pela 4ª Vara do Trabalho.
Como o pagamento não foi feito até as 16 horas de nesta quinta-feira e as agências bancárias não abrem antes do início do leilão, esta possibilidade está descartada. Procurado pela reportagem do “AN” para comentar o caso, o presidente do Caxias, Flávio Braga, não atendeu às ligações.
O leilão vai acontecer no quarto andar do prédio da Justiça do Trabalho, na rua do Príncipe, número 31. Qualquer pessoa pode participar do leilão, que é presencial. Por isso, interessados de fora da cidade devem enviar representantes com procurações.
O único pré-requisito é de que o possível comprador esteja em dia com compromissos legais, ou seja, não pode nenhum débito nem nome no Serasa ou SPC. Em caso de arremate, o Caxias ainda terá cinco dias para recorrer.
Ex-goleiro lamenta, mas também cobra dívidas
Ex-goleiro de JEC e Caxias, Marcão viveu grandes momentos dentro do Ernestão. Apesar de lamentar a situação, o ex-atleta revela que é um dos interessados em cobrar as dívidas do Caxias.
— Alguém tem que se responsabilizar. Eles deviam para os jogadores, roupeiro e até para a cozinheira.
Marcão voltou ao clube como preparador de goleiros, na comissão técnica liderada por Pingo, e novamente ficou sem receber salário.
— Não só eu, outros membros da comissão também ficaram sem receber, Pingo e Bandoch. Eu só fiquei três meses sem receber e saí, mas houve jogadores que ficaram até sete meses sem receber —, relembra.
— Na época nem quiseram conversar, simplesmente me disseram para procurar meus direitos.

Fonte: A Notícia

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